quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Endocrinologia Financeira.

O grande impasse da humanidade sempre foi e sempre será a luta pelo encontro do ponto de equilíbrio entre homens e mulheres. As aflições, discussões, dúvidas são das mais variadas: de mecânica a cozinha, de sexo a amor, de relacionamento a independência profissional e financeira. Ao se deparar com qualquer um desses assuntos citados com certeza você diz: “Opaaaa! Olha o clichê, mais um conto da carochinha tentando explicar a diferença entre os gêneros”. Porém, eu tenho um mais um conto sobre isso, só que é novidade (talvez), e o melhor: não é da carochinha.
A Economia vem mais uma vez surpreender com um assunto pertinente que foi denominado “Endocrinologia Financeira”. Para quem não sabe a endocrinologia é um ramo da medicina que estuda as glândulas endócrinas, ou seja, as glândulas produtoras de hormônio, portanto nosso assunto é esse: Hormônios e Finanças, Hormônios e Comportamento Econômico. Por que será que não há muitas mulheres na bolsa de valores?  Por que as mulheres preferem a poupança e os homens investir na bolsa?
Segundo Eliana Bussinger, autora do livro "As leis do dinheiro para Mulheres", afirma que pelo fato de os homens produzirem mais testosterona que as mulheres são mais impulsivos, ou seja, estão mais aptos a investir na bolsa de valores, o que requer extrema impulsividade e altíssima disposição a se submeter a riscos, e diz “A testosterona é um hormônio associado a agressividade e ao poder”.
Uma aplicação dessa teoria que podemos citar é a pesquisa feita em Cambridge por John Coates, o qual analisou a saliva de alguns homens (operadores de corretoras e bancos de Londres) para análise do impacto da testosterona na tomada de decisão. Coates concluiu que os operadores que tinham maior nível de testosterona pela manhã eram justamente os que estavam mais dispostos a se submeter a riscos no mercado financeiro, e sabemos que quanto maior o risco ao qual nos expomos maior as chances de ganharmos mais dinheiro.
Coates ainda afirma que é possível, a partir dessa pesquisa feita com os homens, fazer uma relação com o comportamento feminino na tomada de decisão. “Sabemos que as mulheres produzem apenas 10% da testosterona que os homens produzem", diz. Ou seja, estão menos dispostas a se expor a riscos.
Portanto, esse estudo direcionado para as Finanças e Economia pode nos dar respostas para qualquer situação que envolve o comportamento humano na tentativa de entender a divergência entre homens e mulheres: eles são mais impulsivos, em tudo, com raras exceções.


  

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