quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Furdunço na USP: uma análise comportamental.


Entre protesto, estudante exibe cartaz
que crítica a ocupação da reitoria da USP (Folha.com)
Já vou começar traçando um paralelo: na escola ou na faculdade, quando o professor deixa um erro passar por mera desatenção na correção da sua prova te favorecendo, o que você faz? Dá um de bom samaritano e fala: “querido professor, o senhor errou, por favor baixe minha nota”, ou fica quietinho na sua?
Ok, os professores são os policiais e os alunos, ah! Os alunos são os alunos! Enquanto queimar o matinho estava passando despercebido pelos policiais, ok! 
Estamos adorando a polícia por aqui, mas quando o professor percebeu o erro que passou e corrigiu,  o que aconteceu? Indignação.
Para quem já leu o “Auto-engano” de Eduardo Gianetti sabe do que estou falando, mesmo sabendo que errou a pessoa se sente totalmente correta por ninguém ter percebido seu erro além de si mesmo, isso faz com que ela acredite tanto que realmente está acertando que  passa a negar pro seu próprio humilde cérebro que aquilo foi um erro, capisci?
Pode-se dizer que isso é uma defesa natural do cérebro expressa em violentas emoções, acreditem, às vezes o Zé Ruela tem total certeza de o que está fazendo é certo. A “desgraceira” não para por aí, agora é a vez da irracionalidade (pra não chamar de burrice): depredação da Universidade que é paga pelo próprio mané;  queimação de maconha dentro de uma sala fechada com vários galões de gasolina para a confecção de coquetel molotov (imagina se uma brasinha cai ali? Fu...)
E tem mais: efeito manada. Quem deveria se doer eram os pegos em flagrante, certo? Só que o negócio funciona que nem micareta: quando o trio elétrico começa a andar todo mundo corre atrás, mesmo sem saber a letra da música ou até mesmo o nome da banda. Acredito que essa análise é bem mais simples do que os devaneios nas discussões “sociais” sobre essa presepada!

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