sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Neuroeconomia e Informação Assimétrica.

Por Janaina Marques





Ao fazer um breve estudo no que se diz da introdução a Neuroeconomia pude perceber que diferente daquilo que se conclui antes de estudá-la: um assunto extremamente específico dentro da Economia; trata-se de um caminho o qual nos leva a diferenciadas ramificações econômicas voltadas em sua maior parte para a microeconomia.

Tendo contato com livros de microeconomia e conceitos de economia comportamental analisei que o estudo a ser feito pela neuroeconomia é sobre os modelos matemáticos criados pelos ramos que mencionei considerando o fator biológico. A, principio esses modelos matemáticos de comportamento nos apresentam lógicas de interação de mercado totalmente perfeitas.

Fazendo um scanning em “Information and the change in the paradigm in Economics” de Joseph E. Stiglitz pude identificar que, apesar de esses modelos apresentarem logicas perfeitas de mercado existe um fator que faz com que eles percam esse carater de perfeição sofrendo falhas de mercado, é a chamada informação assimétrica. Essa falha de informação ocorre por divergência de informações entre as partes de uma transação econômica, isso acontece pelo fato de antes de um produto ser consumido, por exemplo, termos apenas previsões com base nas informações colhidas de como será aceito, o quanto será consumido, em minha análise isso acontece pelo fato de que quem consome estar inserido num grupo de indivíduos diferentes entre si, apesar de vivenciarem, na maioria dos casos, a mesma realidade.

Partindo desse pressuposto teórico de Informação Assimétrica de Stiglitz podemos inserir a Neuroeconomia como ferramenta de quantificação mais precisa do comportamento e das preferências de quem consome, pois assim será feito um traço característico de determinados grupos de pessoas, acredito que isso “reduza” a assimetria na informação contida, não eliminando de fato, ela toda. Isso é considerado importante em relação a redução dos riscos, no meu ponto de vista a neuroeconomia se torna extramente importante para a compreensão desses fenômenos, melhorando assim, as interações no mercado.



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